quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Desprendimento

Não sou nada, não tenho nada, nem título, nem nome... Sou ninguém. Sou livre de ir e vir. Se vou, é porque quero - não posso dizer o mesmo do vir, mas graças pelo vir, também, que ensina a libertar, a viver de outra maneira. Sem peso. Sem querer querer nada. (Ou ousadia de agarrar o que quero? De ser transparente e verdadeira comigo, sem estar a jogar às escondidas, à espera de um 'rabo de fora'? Será o desprendimento a condição do descaramento? Sem melindres. Sem quid pro quo.) Se estou, estou. Se não estou, quase não existo (será mesmo assim? não me parece... vejo as marcas que deixo poisadas, acarinhadas... mas é o que sinto). Mas quando estou, ocupo por vezes um espaço quase cerimonial, cheio de gestos antigos, de cuidado. Ocupo a noite, principalmente, numa batalha. Mas de dia, fico solta. Posso cabritar à vontade. Já sei que, se me vir aflita, uma mão puxa-me para continuar. Mas só isso, só esse gesto súbito que liberta, não prende. Há uma lealdade implícita, nem mais nem menos. Imensa liberdade. Imensa verdade. Sem concessões, sem fazer jeitos. 
Sempre procurei o desprendimento. Agora resta-me vivê-lo. Deus escreve direito por linhas muito, muito, muito tortas...

sábado, 22 de outubro de 2011

Notícias tuas

120 caracteres no ecrã do telemóvel. (Os olhos ainda estão vermelhos da saudade que os inundava minutos antes. Como se adivinhasses.) Sem me dar conta, aproximo-o da boca, como num beijo, no meio da grande superfície, indiferente aos olhares. O mistério da simultaneidade: existes no mesmo agora que eu! Transcende a distância. Respondo. Eu estou ai e tu cá. Ligação. Presença. Ser.

Sei o ai onde estás - como um abraço.

Único compromisso: dar notícias.

Contaminação

Lá levei os meus formandos da noite a um pequeníssimo percurso por Sintra. Alguns querem repetir, uma vez por mês...




 Onde ficava Lord Byron

 Cores de Outono


 Na cascata, mensagens a divindades pagãs

 Regaleira


 Quinta do Castanheiro

 Andar: para todas as idades






De volta a Sintra

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Qualquer pretexto é bom para andar...

Preparação de visita de estudo - PR 5 Sintra: Quintas




 Quinta da Regaleira



 Quinta do Castanheiro




 Quintas e mais quintas...

 Finalmente fora da estrada (ai que saudades do Gerês...)




 Marota, que não a via.


 Lenhadores nas imediações.



 Subida para a Vila


 Já tenho almoço!





De volta ao Centro Histórico

Vilarinho, 16 de Outubro de 2011 - Visita com antigos habitantes














Um desenho na pedra?



A resistência da madeira

Escutando os velhinhos